Como está a sua autoestima? A autoestima caracteriza-se pela capacidade que você dispõe como maneira de se autoavaliar mentalmente e fisicamente. Quando me refiro a essas questões, é importante enfatizar que estão correlacionadas ao seu processo de aceitação. É importante refletir como está o seu equilíbrio emocional que deve ser desenvolvido todos os dias. A autoestima é construída a partir de experiências passadas que influenciam diretamente no seu comportamento presente e contribuem para o seu crescimento futuro.
Quando a autoestima é saudável, é fundamentada no bom senso e você consegue se reconhecer e aceitar o seu valor, sem demasia. Mas quando você não tem consciência do seu real valor, provavelmente ficará sujeito ao reconhecimento e validação que os outros farão da sua pessoa. E, acredite, a baixa autoestima em um relacionamento amoroso é seriamente prejudicial para os envolvidos.
A pessoa que tem baixa autoestima, constantemente se coloca para baixo, pois este comportamento pode ter grandes consequências para a sua relação.
Veja os 5 prejuízos que seu relacionamento pode vir a sofrer se você estiver com baixa autoestima.
1) Inferioridade
A baixa autoestima pode fazer a pessoa imaginar que não merece estar com o(a) seu(sua) parceiro(a). Isso pode gerar muitos conflitos como ciúmes e intolerância na relação podendo levar a um comportamento abusivo.
2) Ciúmes
Quando a pessoa está com baixa autoestima, geralmente fica em estado de alerta com o(a) seu(sua) companheiro(a) querendo atenção constantemente e desconfiando de qualquer passo que este possa vir a dar. Comunicar-se com
uma pessoa do sexo oposto é uma ameaça para a pessoa que está com baixa autoestima e, nesse movimento, o controle na relação começa a se instaurar.
3) Sexo
A baixa autoestima muito provavelmente afetará a intimidade sexual do casal. Quando você não se sente bem consigo, certamente terá dificuldades em aproveitar momentos com o(a) seu(sua) companheiro(a). A baixa autoestima não é sobre como o seu corpo está, mas, muito mais sobre como o seu emocional está fragilizado. Cuidado, a baixa autoestima pode ser porta de entrada para transtornos como a depressão e a ansiedade.
4) Sensibilidade
Normalmente, a pessoa que está com baixa autoestima se sentirá criticado(a) em pequenas brincadeiras que seu(sua) parceiro(a) e pessoas próximas façam. E, diante desse movimento, a pessoa por não estar bem consigo poderá se isolar e “alimentar” raiva e mágoas, pois está muito sensível. Cuidado, pois em algum momento você pode achar que o(a) seu(sua) companheiro(a) se afastou de você, quando na verdade foi o contrário.
5) Memórias
A pessoa que está com baixa autoestima frequentemente estará lembrando dos momentos que não foram de felicidade e sucesso, ou seja, as lembranças negativas podem ganhar força nesse momento na sua vida e indubitavelmente colocará uma grande pressão na sua relação. Aqui a insegurança e o medo estão presentes no dia a dia da pessoa, o que dificultará que consiga enxergar o lado bom e positivo da vida.
Até aqui podemos ver o quanto a baixa autoestima afeta a vida como um todo da pessoa.
Mudanças de atitudes melhoram sua autoestima – Permita-se!
Se você se identificou com algum dos comportamentos descritos acima, que tal considerar pequenas mudanças nas suas atitudes?
Busque seu autoconhecimento – essa busca é constante, comece a entrar em contato com seus pontos positivos e negativos, suas limitações, com o que te faz bem e tente experimentar algo novo.
Invista na sua saúde mental e não menos importante na sua saúde física – o que você gosta de fazer que te traz bem-estar emocional (fazer terapia, meditação, yoga, ouvir músicas, viajar) e em relação à saúde física (fazer academia, correr, fazer pilates, nadar). Pense no que vai te fazer bem e comece a colocar em prática.
Não se compare com os outros – valorize sua jornada, acredite que cada um está enfrentando seus próprios dilemas, cada um tem o seu próprio tempo. Orgulhe-se de você.
Não tenha medo de pedir ajuda – o Psicólogo pode lhe ajudar a reconhecer tais questões e assim você pode aprender a desenvolver o seu autoconhecimento.
O cuidado com a autoestima deve ser diário, e claro, dá trabalho sim. Mas quando você está com a autoestima equilibrada facilita sua relação com o(a) seu(sua) companheiro(a) e as demais relações, você as vive com mais segurança, flexibilidade e brilho.
Lembre-se, primeiro você cuida da sua saúde mental para que possa se sentir bem consigo mesmo. Depois poderá doar-se na sua relação que faz parte de uma das demandas do amor. O amor pede que você doe tempo, dedicação e atitudes.
Como está a sua baixa autoestima? Sente que ela tem afetado seu relacionamento? Se a resposta for Sim. CUIDADO!
Permita-se buscar ajuda de um Psicólogo para você reconstruir sua autoestima e viver com mais fluidez.
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Sinta-se à vontade para comentar e falar da sua Experiência acerca do Tema. Responderei assim que possível.
Esse texto é de caráter informativo, caso você esteja passando por algum desses conflitos no seu relacionamento, permita-se buscar um psicólogo especialista em terapia de casal para lhe ajudar a lidar com tais questões.